domingo, 21 de março de 2010

Paulo Rangel em Guimarães


Paulo Rangel esteve ontem no distrito de Braga, numa série de encontros com militantes em diversas secções. A necessidade de combater os desequilíbrios regionais foi a tónica da intervenção em Guimarães, onde se destacou a participação do histórico social-democrata Fernando Alberto Ribeiro da Silva, numa sessão que contou ainda com as intervenções dos deputados vimaranenses Pedro Rodrigues, líder nacional da JSD, e Francisca Almeida, mandatária nacional da juventude.

No jantar em Barcelos com mais de 300 militantes, Paulo Rangel contou com os apoios dos líderes da concelhia do PSD, Félix Falcão, e da JSD, Albino Silva, assim como do presidente da Assembleia Municipal, Costa Araújo. Perante uma assembleia entusiasta, o candidato à liderança do PSD destacou a importância de um Estado mais justo para todos os portugueses, independentemente da sua localização geográfica, sem distinções ou discriminações regionais.

Para Paulo Rangel, torna-se absolutamente prioritário proceder à “correcção das assimetrias regionais e locais”, que “têm vindo a ser agravadas com as políticas dos sucessivos governos socialistas, que quase abandonaram dois terços do País, privilegiando a região mais rica de Portugal”.

“Não se trata de falar contra Lisboa, bem pelo contrário, porque este excesso de investimento na Capital intensifica a concentração e a procura numa região já demasiado saturada, provocando maior degradação de condições sociais e qualidade de vida”, frisou Paulo Rangel, lembrando que o Norte é a região mais pobre do País e fortemente prejudicada pela falta de rigor e transparência do actual governo na gestão dos investimentos públicos.

Em seu entender, “torna-se necessário definir e concretizar verdadeiras políticas de coesão e desenvolvimento regional, privilegiando as regiões mais carenciadas, com mais desemprego e pobreza e com baixa densidade demográfica, em vez de se persistir em grandes investimentos centrados na capitalidade de Lisboa, para ela desviando investimentos públicos e fundos comunitários muito relevantes”.

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